Como usar a tecnologia a favor da educação?

  • 26/03/2024
(Foto: Reprodução)
Professor Lucas Souza destrincha a “era digital” e explica como o aprendizado pode ser mais dinâmico com as ferramentas modernas como aliadas em vez de inimigas. A tecnologia pode tornar o aprendizado mais engajador e interativo para alunos de várias maneiras. No Colégio Positivo, por exemplo a “era digital” é uma aliada, não uma inimiga da evolução dos estudantes. Conforme explica o Prof. Lucas Souza, coordenador de tecnologia no CIPP, os estudantes do Anos Iniciais e Finais têm à disposição aplicativos educacionais, com jogos e desafios, que podem tornar o estudo mais dinâmico, incentivando a prática constante e o interesse pelos conteúdos. Plataformas de aprendizado on-line também oferecem a oportunidade de interação entre os alunos, estimulando a colaboração e o compartilhamento de conhecimento. “No Ensino Médio, ferramentas de realidade virtual e aumentada podem proporcionar experiências imersivas, permitindo que os alunos explorem conceitos complexos de forma mais visual e palpável”, destaca o docente. “Além disso, a gamificação, o uso de recursos multimídia, fóruns online e simulações são estratégias que podem aumentar a interatividade e o engajamento dos alunos”. Ler mais: 9 vantagens e desvantagens da tecnologia na infância - O Futuro Agora Um ensino especial para cada um A personalização do aprendizado também é essencial, com tecnologias adaptativas que se ajustam ao ritmo de cada estudante, oferecendo atividades e recursos adequados ao seu nível de compreensão. “Essas abordagens não apenas tornam o aprendizado mais interessante, mas também mais eficaz, proporcionando experiências educacionais mais ricas e significativas”, complementa o Prof. Souza. “Entre as ferramentas disponíveis atualmente estão plataformas adaptativas, como o 'Aprimora', que oferecem quizzes e desafios direcionados ao nível de desempenho de cada aluno”. Leia Mais Em: Das telas para o afeto: tecnologia não pode substituir pais e educadores - O Futuro Agora Outras soluções, baseadas em IA, Machine Learning ou Deep Learning, conseguem identificar o nível cognitivo e psicométrico dos alunos por meio de dados, antecipando as questões que eles poderão errar em avaliações e fornecendo trilhas de aprendizagem individualizadas para corrigir os erros de forma proativa, como a 'Max.IA'. Essas ferramentas digitais são apenas algumas das muitas disponíveis que podem ser utilizadas para personalizar o aprendizado de acordo com as necessidades individuais de cada aluno. “O Google Classroom, por exemplo, facilita a criação e a distribuição de tarefas personalizadas, permitindo que os professores monitorem o progresso individual dos alunos e ofereçam suporte personalizado”, explica o professor. “O Nearpod, por sua vez, permite aos educadores criar apresentações interativas e avaliações personalizadas, adaptando o conteúdo de acordo com as respostas e o ritmo de aprendizagem dos alunos. E o BookWidgets oferece uma variedade de widgets interativos que os educadores podem usar para criar atividades personalizadas, como questionários adaptativos e jogos educativos”. Progresso educacional pode ser mensurado pelos docentes A tecnologia pode ser uma aliada poderosa para os professores na avaliação do progresso dos alunos. Plataformas de aprendizagem permitem a criação de tarefas e testes personalizados, avaliados automaticamente, liberando tempo para feedback mais detalhado. Ferramentas de análise de dados identificam padrões de desempenho e necessidades específicas de cada aluno, permitindo adaptação do ensino. Além disso, métodos interativos e engajadores, como jogos educacionais e realidade aumentada, tornam a avaliação mais dinâmica. “Ao possibilitar a personalização do ensino, a tecnologia não apenas torna a avaliação mais eficiente, mas também ajuda a promover um aprendizado mais personalizado e significativo para cada aluno”, diz o Prof. Souza. “Com recursos como plataformas adaptativas, os professores podem identificar lacunas de aprendizagem e fornecer intervenções direcionadas, atendendo às necessidades individuais de cada estudante”. Além disso, destaca o professor, a tecnologia pode facilitar a comunicação entre professores, alunos e pais, permitindo um acompanhamento mais próximo do progresso acadêmico. Dessa forma, a tecnologia não apenas simplifica a avaliação; a torna mais eficaz e centrada no aluno. Alunos com necessidades especiais têm educação mais acessível A tecnologia pode desempenhar um papel fundamental na promoção da acessibilidade na educação, especialmente para alunos com necessidades especiais. Ferramentas como softwares de leitura de tela podem tornar os conteúdos digitais acessíveis para alunos com deficiência visual. Da mesma forma, plataformas educacionais podem ser adaptadas para oferecer recursos como legendas em vídeos para alunos surdos ou com deficiência auditiva. Além disso, dispositivos de comunicação alternativa e aumentativa podem facilitar a comunicação para alunos com dificuldades de fala ou mobilidade. “Temos exemplos como o Braile Fácil, que facilita a transcrição e impressão de textos em braile, e o Wheelmap, que permite a classificação da acessibilidade de locais em um mapa colaborativo, demonstram como a tecnologia pode ser aplicada de forma prática e eficaz para tornar a educação mais inclusiva”, reforça o Prof. Souza. “Essas iniciativas podem auxiliar as escolas a adotarem práticas mais inclusivas, garantindo que todos os alunos, independentemente de suas necessidades especiais, tenham acesso a uma educação de qualidade”.

FONTE: https://g1.globo.com/pr/parana/especial-publicitario/colegio-positivo/para-um-futuro-positivo/noticia/2024/03/26/como-usar-a-tecnologia-a-favor-da-educacao.ghtml


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